Theatro Municipal
O projeto começou a sair do papel em 1903, coordenado pelo escritório Ramos de Azevedo, e foi entregue à cidade em 1911. Sua inauguração, em setembro daquele ano, causou aglomeração de cerca de vinte mil pessoas, que se reuniram para conferir a ainda rara iluminação elétrica que emanava do prédio.
O apogeu, no entanto, aconteceu em 1922. O local foi sede da Semana de Arte Moderna, evento que propunha a quebra de vários valores artísticos tidos como obrigatórios na época.
Confira a programação que o Theatro Municipal preparou para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna.
Onde: Praça Ramos de Azevedo, s/n – República
Biblioteca Mário de Andrade
Fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São Paulo, é a maior biblioteca pública da cidade e a segunda maior biblioteca pública do país, superada, apenas, pela Biblioteca Nacional. E o nome de um dos maiores nome do modernismo literário não é por acaso.
Mário de Andrade foi o primeiro diretor do Departamento de Cultura de São Paulo (futura Secretaria Municipal de Cultura) e a “biblioteca foi uma das das concretizações da política cultural que ele pensou para a cidade, tornando-se também um coração dos modernistas no país“.
Onde: Rua da Consolação, 94 – República
Casa Guilherme de Almeida
Inaugurado em março de 1979, o museu-casa – instalado na residência onde ele viveu de 1946 até o ano de sua morte – abriga o acervo composto de objetos que pertenceram ao poeta, tradutor, jornalista e advogado paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos mentores do movimento modernista brasileiro.
O acervo da Casa Guilherme de Almeida é constituído por uma significativa coleção de obras de arte (gravuras, desenhos, esculturas, pinturas), em grande parte oferecidas ao poeta pelos principais artistas do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Emiliano di Cavalcanti, Lasar Segall e Victor Brecheret.
Onde: Rua Macapá, 187 – Sumaré
Casa Modernista
A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik, é considerada a primeira da arquitetura moderna do Brasil.
Na década de 1920, a cidade de São Paulo passava por um período de ruptura com o tradicional, sendo a Semana de Arte Moderna de 1922 o evento mais emblemático deste movimento. Tal efervescência cultural chegou à arquitetura com a construção da Casa Modernista da Rua Santa Cruz.
Onde: Rua Santa Cruz, 325 – Vila Mariana
Galeria do Rock
Como explica a reportagem da Folha, “no final dos anos 1940, a galeria marcou a modernização da capital paulista, com uma ocupação intensa de grandes edifícios”.
Assim, junto com as primeiras torres modernas da cidade, as galerias também definem esse período que se estende até os anos 1970. E não dá para falar em galeria e não mencionar a mais famosa da cidade, a Galeria do Rock.
A Galeria do Rock como conhecemos hoje, com lojas de camisetas de bandas, lojas de piercings e estúdios de tatuagens, passou a existir em 1993.
Teatro Oficina
Como explica a reportagem, o Teatro Oficina “não traz a antropofagia apenas na proposta artística e cênica. O próprio prédio do teatro propõe ser uma continuação da rua —ou uma grande pista que parece ser invadida pela cidade ou engolir o entorno”.
O projeto arquitetônico que deu destaque ao teatro tem assinatura de Lina Bo Bardi. Em 2015, o Teatro Oficina foi eleito pelo jornal The Guardian como o melhor teatro do mundo na categoria projeto arquitetônico.
Onde: Rua Jaceguai, 520 – Bixiga