
Apesar de não parecer, a Mata Atlântica resiste em 30% da capital. Inclusive na Avenida Paulista, uma das principais vias de São Paulo, no Parque Trianon.
Por isso, decidimos contar a história deste parque que merece a visita. Tanto pela importância histórica, quanto pela sua possibilidade de curtir a Mata Atlântica no coração de São Paulo.
Um passeio pelo Parque Trianon
A inauguração do Parque do Trianon aconteceu no dia 3 de abril de 1892, um ano após a abertura da Avenida Paulista.
Projetado pelo paisagista francês Paul Villon e o inglês Barry Parker, o local conta com 48,6 mil m² de vegetação tropical.
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, o nome Trianon – como é popularmente conhecido – deve-se a existência do antigo Clube Trianon. Isso porque, até meados dos anos 1950, onde hoje está o Masp, ficava o famoso clube da elite paulistana da época.
Apesar de poucos saberem, o nome oficial do local é Parque Tenente Siqueira Campos. De acordo com as informações da Prefeitura de São Paulo, foi uma homenagem ao militar e político brasileiro que participou do movimento tenentista e da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, em julho de 1922.
O local abriga uma flora repleta de espécies exóticas, como o chichá, a cabreúva, o palmito-jussara, palmeira-de-leque-da-china, cedro, jequitibá. Além disso, é lar de animais silvestres, como borboletas e mais de 25 espécies de aves, entre elas: saíra-amarela, tico-tico, sabiá-ferreiro.
O parque é histórico. Por isso, possui não só um acervo de árvores centenárias, como também e obras de artes relevantes. Além da famosa escultura “Fauno”, de Brecheret, está lá também “Aretusa”, de Francisco Leopoldo Silva.
Aberto todos os dias da semana, das 6h às 18h, o parque conta com playgrounds, aparelhos de ginástica e a “Trilha do Fauno” – caminho de 600 metros que liga a Avenida Paulista com a Alameda Santos.
Onde: Rua Peixoto Gomide, 949 – Cerqueira Cesar