Os reconhecimentos internacionais não param de chegar. Depois da distinção de melhor hotel da América do Sul para o Rosewood São Paulo e três pizzarias paulistanas eleitas como melhores do mundo, agora chegou a vez de se destacar a Arte. O conceituado jornal australiano ‘The Sydney Morning Herald’ escreveu sobre “As 49 maravilhas modernas do mundo”… E uma delas é o MASP.
O artigo, recentemente publicado, teve em conta a opinião de diferentes especialistas nas mais variadas áreas, incluindo gastronomia, design, arquitetura e muito mais. Segundo a mesma fonte, o MASP é um dos locais de visita obrigatória.
O que destaca o MASP entre as maravilhas modernas do mundo?
A escolha de uma das principais obras de Lina Bo Bardi deveu-se a Suzanne Cotter, diretora do Museu de Arte Contemporânea da Austrália. De acordo com a especialista, o museu é “uma obra-prima da arquitetura brasileira”.
O majestoso e envolvido pela cidade edifício modernista de Lina Bo Bardi abriga a notável coleção Chateaubriand de pinturas antigas e modernistas europeias. Também foi ideia dela exibir obras em cavaletes de vidro individuais e independentes, ancorados em blocos de concreto – uma das abordagens mais icônicas de exibição em museus, reverenciada por curadores e artistas em todo o mundo”, acrescenta à publicação.
O MASP foi destacado ao lado de outros lugares de importância internacional, tais como o MAC Niterói, no Rio de Janeiro; Museu Solomon R. Guggenheim (Estados Unidos), o Museu de Serralves (Portugal) e o Centro Georges Pompidou (França), entre outros.
Conheça um pouquinho do edifício
Pensar em uma São Paulo sem o MASP é como imaginar o Rio de Janeiro sem o Corcovado: simplesmente não dá certo. Afinal, a imagem do museu está tão atrelada à cidade que sua imagem estampa boa parte das lembrancinhas que turistas compram para levar para casa.
Imponente, a construção assinada pela arquiteta Lina Bo Bardi enfeita a Avenida Paulista, onde mantém sua sede no número 1.578 desde 8 de novembro de 1968. No entanto, a instituição nasceu mais de 20 anos antes de se mudar para o famoso endereço.
Inicialmente, a sede era em um edifício no centro da cidade. Porém, o tamanho do acervo acabou por exigir um espaço maior. Então, no final da década de 1950, Lina, encarregada de achar uma nova sede para o museu, encontra um local livre na Avenida Paulista onde anos antes funcionara o Belvedere Trianon, ponto de encontro da elite paulistana. Assim, nasceu o prédio que conhecemos hoje.