
Um dos museus mais importantes da América Latina está ainda maior! Desde 2019, o Masp passava por um processo de expansão que consistia na construção de um edifício anexo, chamado Pietro Maria Bardi. E agora, cinco anos depois, as obras finalmente chegaram ao fim.
O novo edifício está bem ao lado do edifício Lina Bo Bardi, na Avenida Paulista. Com ele, o museu ganhará até 66% mais espaço para exposições, tornando a experiência ainda mais rica e grandiosa para seus visitantes.
A inauguração oficial do espaço será em 28 de março, mas no fim de semana do Aniversário de São Paulo, o local abriu especialmente as portas para o público pela primeira vez! Na data, o evento trouxe diversas atividades culturais gratuitas para o novo prédio do Masp.

Edifício anexo do MASP receberá exposições temporárias
O Edifício Pietro Maria Bardi tem quatorze andares e quase oito mil metros quadrados, aumentando expressivamente a área do MASP. Ele possui cinco novas galerias que receberão exposições temporárias, salas multiuso, restaurante, café, laboratório para conservação das obras e até salas de aula.
Além disso, a bilheteria será transferida para o prédio. Dessa forma, o vão livre estará liberado para receber uma praça pública, que era o desejo inicial do espaço.
Até a abertura em março, o local receberá também um túnel subterrâneo que permitirá a integração dos dois edifícios e facilitará a circulação dos visitantes. A construção custou no total R$ 250 milhões, oriundos de doações de pessoas físicas.

Mas afinal, quem foi Pietro Maria Bardi?
O primeiro prédio do MASP homenageia Lina Bo Bardi, arquiteta que o projetou. Agora, o edifício anexo homenageia o esposo da artista, Pietro Maria Bardi, que também ocupa lugar especial na história do museu.
Bardi nasceu na Itália e veio para o Brasil em 1946, aos 46 anos. Junto a Assis Chateaubriand, Bardi foi um dos fundadores do MASP e se tornou então seu diretor, estando à frente da instituição por impressionantes 45 anos.
Durante sua direção, o museu adquiriu obras de artistas notáveis como Monet, Cézanne e Vélazquez, transformando-o no mais importante acervo de arte europeia de todo o hemisfério sul.
