Você sabia que nesta quarta, dia 22 de março, comemora-se o Dia Mundial da Água? Pensando em como trazer o tema para a realidade de São Paulo, resolvemos apresentar uma cidade que poucos conhecem a partir dos rios de São Paulo.
Afinal, quem passa pela Avenida Nove de Julho pode nem imaginar que por baixo do asfalto passa um rio. Isso porque, São Paulo tem pelo menos 280 cursos d’água escondidos pela cidade.
Rios de São Paulo
Apesar do número de cursos d’água surpreender hoje em dia, até algumas décadas atrás os rios estavam na superfície. Porém, o desenvolvimento urbano, os seus córregos e rios perderam-se em meio ao cinza. Atualmente, a cidade tem mais de 3.600 km de galerias fechadas.
Os seus rios a céu aberto principais são: Tietê, Tamanduateí e Pinheiros. Apesar da fama, considera-se que são rios doentes (ou quase mortos) pelo nível de degradação por conta do esgoto e lixo que são neles despejados.
É difícil imaginar que São Paulo esconde tanta água, mas as enchentes nos colocam constantemente a frente deste problema. Será que a nossa relação com córregos e rios mudaria caso eles fossem limpos?
Existem exemplos dentro da própria capital e, mesmo parecendo impossível, a verdade é que não é. Durante décadas, o Córrego Pirarungáua, localizado no Jardim Botânico esteve canalizado. Hoje, o afluente do Riacho Ipiranga corre pelo local e se tornou atração do parque.
Além disso, atualmente, o Rio Pinheiros passa por um processo de despoluição que vem alterando o clima de esperança ao redor do assunto. O Parque Linear Bruno Covas às margens do rio é a prova de que é possível dar uma nova vida aos rios que cortam a cidade e que por tantas décadas deixaram de receber atenção dos paulistanos.