Nesta segunda, dia 22, a cidade sofreu uma grande mudança em seu cartão-postal. Desde o início da semana, o vão livre do museu foi fechado e a tinta vermelha, que marca os pilares de sustentação icônicos de Lina BoBardi desde 1990, também foi removida. Tudo isso se deve a restauração no MASP.
Muitos paulistanos desavisados podem ter se assustado ao passarem pelo ponto turístico e se depararem com colunas cinzas e tapumes ao redor da área. De fato, uma mudança tão drástica no visual do museu pode supreender, mas a movimentação tem um bom motivo e garantirá a preservação do edifício pelos próximos anos. Afinal, estamos presenciando a primeira restauração do Museu de Artes de São Paulo desde sua inauguração em 1968.
Entenda a restauração do MASP
A obra respeitará a arquitetura original. Assim, a previsão é que a equipe de restauração realize lavagem, identificação de danos, tratamento do concreto, pintura e impermeabilização do museu. Após 56 anos, o senhor da Avenida Paulista mais que merece esse tapinha no visual!
A previsão inicial da Prefeitura de São Paulo é que a obra dure mais de 6 meses e a finalização ocorra perto da inauguração do prédio Pietro, mais conhecido como ‘Projeto MASP em Expansão’, que ampliará a capacidade expositiva do museu em 66% e conta até com uma interligação subterrânea entre os dois edifícios.
Ainda é possível visitar o museu?
Apesar das mudanças, o museu de artes continuará aberto para visitação do público, o que é uma excelente notícia para os turistas e paulistanos! A restauração no MASP não afetará o acesso às exposições, apenas ao vão livre.
Por outro lado, ainda não sabemos onde a tradicional feirinha de antiguidades, que ocorre no vão todo domingo, será alocada. Segundo a Prefeitura de São Paulo, até o momento houveram duas reuniões com os representantes da feira, mas os lugares sugeridos não foram aceitos. Agora, eles esperam indicações dos próprios feirantes para definirem a nova sede temporária das 80 barracas que compõe a feirinha.