Você sabia que, só até 2022, o Brasil já havia recebido mais de 65 mil pessoas em situação de refúgio? Destas, muitas delas vieram para São Paulo em busca de melhores condições de vida. Buscando ajudar quem mais precisa, a Agência de Refugiados da Onu (ACNUR) criou um banco de dados de refugiados empreendedores no Brasil. Conheça alguns deles a seguir:
Gastronomia
Aromas Café & Cake
Nascida na Venezuela, Adriana chegou ao Brasil em 2016, depois de ter passado pela Colômbia. Além da sua formação profissional em Recursos Humanos, ela foi atleta regional de escalada esportiva em seu país natal. No Brasil, Adriana se tornou dona de seu próprio negócio: a Aromas Café, na Pompeia.
📍 Rua Caraíbas, 64 – Perdizes
Muna Culinaria Árabe
Muna Darweesh veio com marido e filhos para o Brasil em 2013, fugindo da Guerra da Síria. Sem oportunidade de se recolocar no mercado de trabalho como professora de literatura inglesa, decidiu ir para a cozinha com o marido, onde prepara esfihas, kibes, charutos de folha de uva, falafel e outras iguarias árabes.
📍 Delivery sob encomenda neste link ou pelo WhatsApp (11 95437-0682)
Arepas Urbanikas
Natural da Colômbia, Liliana deixou seu país de origem por causa da pressão exercida por narcotraficantes na região onde vivia. Já no Brasil e com o apoio da ACNUR, fez curso de português e frequentou aulas para aperfeiçoar seus dotes gastronômicos. Hoje em dia, você pode provar os sabores colombianos em seu restaurante Urbanika Gastronomia Latina.
📍 Rua Maj. Maragliano, 323 – Vila Mariana
Congolinária
O bacharel em direito Pitchou Luamba deixou a República Democrática do Congo em 2010 por conta dos conflitos armados no país. No Brasil, ministrou aulas de francês e trabalhou como ator até decidir ser empreendedor. Foi daí que, em 2014, nasceu o restaurante vegano Congolinária. O menu da casa contempla pratos tradicionais como o pilao, receita que leva arroz, repolho, cenoura, gengibre e especiarias.
📍 Avenida Prof. Alfonso Bovero, 382 – Sumaré
Tentaciones da Venezuela
Yilmari Perdomo é originária de Caracas, capital da Venezuela, país que precisou deixar por conta dos constantes conflitos políticos e problemas de segurança. Ela e sua família estão hoje na Grande São Paulo, onde ofertam quitutes típicos de seu país via delivery.
📍 Delivery por este link
Kebab Persa
Há dez anos, o iraniano Amir precisou deixar seu país por conta do regime totalitário que instaurou-se por lá. Veio para o Brasil com a esposa, ambos sem falar uma palavra de português, mas logo aprenderam o idioma e investiram na gastronomia como uma forma de se sustentar no novo lar. Atualmente, Amir é um dos poucos chefs de cozinha especializados em cozinha persa no Brasil, servindo as delícias típicas do Irã para os paulistanos.
📍 Avenida São Gabriel, 513 – Jardim Paulista
Majâz
Natural da Palestina, Mouhammad chegou ao Brasil em 2014 e tornou-se empreendedor por meio do restaurante Majâz. Lá, você encontrará receitas familiares da culinária palestina, preparados com muito apreço e utilizando ingredientes árabes tradicionais.
📍 R. Dona Veridiana, 212 – Vila Buarque
Moda e perfumaria
Djoco
Benazira é natural da Guiné-Bissau, e já mora no Brasil há mais de 20 anos. Por aqui, fundou a Djoco, marca que oferece roupas de banho e bolsas artesanais.
Mama Nossa Cultura
A estilista senegalesa Soda, mais conhecida pelo apelido “Mama”, chegou em São Paulo em 2007. Com esperanças de construir um futuro melhor para sua família, trabalhou duro até conseguir abrir sua própria loja. Lá são vendidos tecidos, roupas, turbantes, faixas e colares, entre outros produtos com estampas africanas.
Artes e artesanato
Bonecas da Renee
Natural da Guiana, Renee veio para o Brasil em 2011, onde mora com seu marido, Lambert, um refugiado congolês. Seu interesse por artesanato começou por aqui, quando um vizinho brazuca a apresentou o biscuit. Desde então, não parou de mexer com isso, produzindo colares, brincos, pulseiras e bonecas.
Artes de Lavi Israël
Lavi precisou deixar a República Democrática do Congo em 2015, antes de conseguir seu diploma em artes plásticas. Em São Paulo, pôde expor seu trabalho em vários centros culturais. “Minha arte reflete as minhas raízes, é uma representação da cultura africana, […] nossas conquistas e valores”, diz Lavi. Conheça as obras do artista pelas suas redes sociais.
Nill Arts
Com a ascenção do talibã, a afegã Frözan e seu esposo precisaram deixar o país e se tornaram refugiados no Brasil. Por aqui, ela realiza trabalhos artesanais em madeira, oferecendo ao público o autêntico artesanato do Afeganistão. Conheça sua arte pelo Instagram.