Recentemente, uma cidade de São Paulo foi eleita o melhor lugar para morar no Brasil. E apesar de que esse título foi para Gavião Peixoto, no interior paulista, dados recentes mostram que algumas regiões da capital também se destacam no que diz respeito à qualidade de vida.
Após análise de 45 indicadores, um distrito da Zona Sul ficou em primeiro lugar no ranking de qualidade de vida, com índices equiparados a países desenvolvidos da Europa. Mas infelizmente, nem todos os moradores de São Paulo vivem a mesma realidade, como mostra o Mapa da Desigualdade 2024.
Moema é o melhor lugar para morar em São Paulo
Para chegar aos resultados, o Mapa da Desigualdade analisou dados da Prefeitura sobre evasão escolar, violência, cobertura vegetal, acesso à Internet, gravidez na adolescência e oferta de empregos formais. Com base neles, cada um dos 96 distritos da capital recebeu uma nota de 0 a 96, sendo que quanto mais alta, melhor a qualidade de vida.
O primeiro lugar do ranking ficou para Moema, que alcançou 75,6 pontos. A região teve o melhor desempenho em oito indicadores, como menor índice de homicídios e mortalidade materna, além de maior esforço docente.
Além disso, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Moema é de 0,961, o maior da capital. A pontuação, considerada muito elevada, equivale a de países como Suécia, Alemanha e Dinamarca.
Distrito da Zona Norte tem pior desempenho
Na outra ponta do ranking, em 96º lugar, está Brasilândia. Localizado no extremo norte da capital, aos pés da Serra da Cantareira, o distrito teve a pontuação mais baixa no Mapa, com 49,39 pontos. Seu desempenho foi abaixo da média paulistana em diversos indicadores, como remuneração média do emprego formal, gravidez na adolescência e acesso à internet móvel.
O Mapa da Desigualdade é uma iniciativa da Rede Nossa São Paulo, organização que trabalha junto de instituições públicas e privadas para construir uma cidade mais igualitária, diversa e inclusiva. A edição de 2024 saiu nesta quarta, dia 26, e está disponível na íntegra neste link.