Na capital paulista, há um considerável contingente de escandinavos. E eles até poderiam passar despercebidos em meio à uma São Paulo tão miscigenada, não fosse o fato de possuírem um circuito cultural consolidado para representá-los por aqui.
É o caso, por exemplo, da tradicional Feira Escandinava, que acontece há mais de cinco décadas no Clube Pinheiros. Neste evento, o público pode se deliciar com delícias nórdicas, comprar objetos exclusivos dos países e ainda ajudar instituições beneficentes.
Além disso, no bairro do Campo Belo (principal reduto escandinavo paulistano), há a Igreja Luterana Escandinava de São Paulo e a Associação Escandinava Nordlyset. O Clube Escandinavo, como é conhecido, possui mais 130 anos de história. E, ao longo de todo este tempo, colaborou com a integração da maioria dos escandinavos radicados em São Paulo, através de atividades culturais e sociais.
É aqui também que está o restaurante Svanen. O mais tradicional restaurante escandinavo da cidade serve a tradicional gastronomia destes países. Aos domingos, serve o Smorgasbord, um buffet de 40 pratos diferentes e que era cultuado pelos Vikings.
Mais ao sul da metrópole, há a sede recreativa do Clube Escandinavo, na Represa Billings. Sendo que foi ali e na Represa de Guarapiranga que atletas da comunidade nórdica puderam treinar para transformar o Brasil em campeão no iatismo.
Curiosidade
Um sueco que merece destaque é Albert Loefgren, botânico sueco radicado no Brasil, notado principalmente por ter sido um dos pioneiros do conservacionismo brasileiro e responsável pela criação de algumas das primeiras áreas protegidas do país.
Em homenagem a Löfgren, o Horto Florestal de São Paulo leva o seu nome. A Rua Loefgren, na Vila Mariana, em São Paulo, inaugurada em 1930, também foi citada em sua homenagem.