Ao longe, SP pode parecer apenas um mar de grandes prédios, mas entre eles, existem muitos casarões antigos para visitar e resgatar a história centenária da cidade. Por aqui, é possível visitar o futurístico Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, o FILE, no Centro Cultural Fiesp e em uma caminhada de 15 minutos pela Avenida Paulista, chegar na Casa das Rosas, construída em 1935.
Assim, percebemos que a cidade nos proporciona experiências de viagem no tempo de forma sutil e, é claro, que não podemos perdê-las. Por isso, listamos seis casarões em SP para você conhecer e se esbaldar com a história paulistana.
Casa da Don’Anna
Abrindo a lista de casarões em SP, com mais de 110 anos, essa vovó arquitetônica guarda a história cafeeira da cidade e com os passeios guiados que ocorrem por lá, você conhece mais sobre a ‘belle époque’ paulistana. O casarão ficou muitos anos fechado para eventos, mas agora pode ser visitado aos finais de semana e feriados, das 11h às 16h30, e os ingressos custam a partir de R$ 15.
Uma curiosidade é que Ramos de Azevedo, arquiteto de grandes pontos da capital, como o Theatro Municipal, a Faculdade de Medicina da USP e a Pinacoteca, também assinou esta casa. Além disso, outro ponto forte da residência é seu lindo jardim com orquídeas e jabuticabeiras.
📍Rua Guaianazes, 1149 – Campos Elíseos
Casa das Rosas
Ainda falando sobre o impacto de Ramos de Azevedo em SP, o arquiteto Felisberto Ranzini trabalhou em seu escritório e desenhou a Casa das Rosas, com arquitetura predominantemente inspirada no estilo clássico francês.
O espaço é bem amplo e conta com 30 cômodos, quadras, pomar e jardins. Daí vem o famigerado nome “Casa das Rosas”, pois é a espécie de flor que até hoje se destaca no quintal da residência. Assim, acabou deixando-a marcada para a história.
Atualmente, a construção abriga um museu dedicado para literatura e poesia com entrada gratuita. As visitações ocorrem de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
📍Avenida Paulista, 37 – Bela Vista
Casa Higienópolis
Cercado por histórias, o antigo Casarão Nhonhô Magalhães agora se chama Casa Higienópolis. Anteriormente, ele passou por 13 anos de reformas até que, em 2020, ficou apto para receber o público e celebrar eventos como: casamentos, jantares e desfiles de moda.
Porém, ainda é possível adentrar uma parte da residência e acessar sua programação cultural, já que ela é sede do Paço das Artes e tem visitação gratuita de terça a sábado, das 11h às 19h, e aos domingos e feriados, das 12h às 18h.
📍Avenida Higienópolis, 758 – Consolação
Palacete Stahl
Não só o Casarão Higienópolis e a Casa das Rosas se tornaram espaços dedicados à cultura. O Palacete Stahl também recebeu essa função em 2021, com a chegada do Instituto Artium em suas dependências.
Originalmente, ele foi levantado entre 1920 e 1921 para receber Gustav Stahl, o primeiro cônsul-geral da Coroa Sueca. Mas, ao longo de sua história, já foi até sede do Império do Japão no Brasil.
A visitação é gratuita e ocorre de quarta a sexta, das 12h às 18h, e aos finais de semana, das 10h às 18h.
📍Rua Piauí, 874 – Higienópolis
Casa Museu Ema Klabin
Construída em meados dos anos 1950 sob encomenda de sua dona homônima, a casa passou a abrigar a Fundação Cultural Ema Gordon Klabin em 1978 e, desde então, promove diversas ações culturais.
Além disso, ainda há um museu com entrada gratuita que fica aberto de quarta a domingo, das 11h às 17h. Se você tiver interesse, pode realizar uma visita mediada nos seguintes horários: 11h, 14h, 15h e 16h.
📍Rua Portugal, 43 – Jardim Europa
Solar da Marquesa de Santos
Marcado por épicos bailes de máscaras no século XIX e escândalos da alta sociedade, o casarão é o único exemplar de moradia da época no coração da capital. A data de sua construção não é exata, mas estima-se que ocorreram entre 1739 e 1754.
Por lá, viveu Domitila de Castro Canto e Melo, a ilustre amante de Dom Pedro I. Atualmente, o Solar da Marquesa está aberto para visitações de terça-feira a domingo, das 11h às 15h, com entrada gratuita.
📍Rua Roberto Simonsen, 136 – Centro Histórico de São Paulo