
Já parou para pensar como era o dia a dia dos antigos? A nova exposição ‘Sentar, guardar, dormir’ visa nos dar um pouco desse panorama por meio de objetos fundamentais em nosso cotidiano: os móveis. Mais de 160 peças demonstram a evolução do mobiliário nos últimos quatrocentos anos, revelando também como evoluímos na forma de atender três de nossas necessidades básicas: sentar, guardar e dormir.
A mostra segue em cartaz até 29 de setembro, no Museu do Ipiranga (Rua dos Patriotas, 100). Ela está disponível na sala de exposições temporárias, cuja entrada é gratuita. Não perca!
Saiba mais sobre ‘Sentar, guardar, dormir: Museu da Casa Brasileira e Museu Paulista em diálogo’
Já imaginou como seria uma escrivaninha de antigamente? Ou uma cama no período colonial? Pois tudo isso e mais um pouco estará exposto na nova mostra, traçando um panorama das demandas e do modo de vida destes períodos.
Como o nome indica, a mostra une objetos de dois centros de cultura. Primeiramente do Museu da Casa Brasileira, que entra com 118 móveis de seu acervo. E então o Museu Paulista, cujas 46 peças complementam a coleção. Juntos, ambos os acervos trazem móveis dos séculos 16 ao 21, que revelam as heranças indígena, afro-brasileira e portuguesa de nossa sociedade.

A mostra funciona em três eixos principais. O primeiro, ‘Sentar’, traz cadeiras, poltronas e sofás do século 18 ao 21. O grande destaque fica para bancos e esteiras indígenas, além de peças para trabalho: uma cadeira de barbeiro e, além disso, um exemplar raro de uma cadeira portátil de dentista.
Em seguida, o módulo ‘Guardar’ traz objetos de armazenamento, inclusive o guarda-roupa de Alberto Santos Dumont! E finalmente, ‘Dormir’ mostra como os brasileiros praticam o descanso desde quatrocentos anos atrás, seja em redes indígenas ou camas de personalidades importantes. Spoiler: um dos realces deste módulo é a cama da Marquesa de Santos, uma das amantes do Imperador Pedro I. Como será que dormia a fidalga? É preciso visitar a exposição para descobrir!