Muita gente acredita que os Guias Michelin só se referem a restaurantes de alta gastronomia. No entanto, é mais do que isso. Além das famosas estrelas, o Guia também reconhece os restaurantes que aliam boa qualidade a um preço justo, de acordo com cada país. Assim, estes são incluídos na categoria “Bib Gourmand”.
Aqui em São Paulo, 3407 restaurante já levam esse selo. Por isso, selecionamos alguns deles que valem a visita.
Ama.zo
Disposto a explorar muito mais do que o ceviche, o Ama.zo tem um menu que traz o melhor do Peru bem ao centro de São Paulo.
As receitas saíram da cabeça de Enrique Paredes, chefe famoso por comandar o Barrakhuda, em Lima.
Uma das opções mais pedidas é o quinoto a la cuancaina, um risoto de quinoa que chega à mesa com creme de queijo e camarões flambados. O arroz tailandês, por sua vez, leva abacaxis grelhados, castanha, leite de coco e camarões.
Onde: Rua Guaianases, 1149 – Campos Elíseos
Mocotó
O Mocotó é um restaurante de comida sertaneja fundado em 1973, por José de Almeida. Hoje, a casa é dirigida por seu filho, Rodrigo Oliveira, um dos chefes mais famosos da cidade.
O restaurante se propõe a acolher os mais diferentes paladares, níveis sociais e culturais. Por isso, tem um menu que cabe no bolso e oferece uma variedade de pratos nordestinos.
Entre os mais famosos, estão: o tradicional caldo de mocotó criado por José de Oliveira; o dadinho de tapioca, que conquistou os paulistanos; e o baião de dois que agrada todos os gostos.
Onde: Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100 – Vila Medeiros
A Casa do Porco
Autodeclarado “açougue-bar”, o endereço reúne alta gastronomia, comida caipira e carne suína, que é cultuada religiosamente como estrela de quase todos os pratos da casa.
Com criatividade, o chefe Jefferson Rueda criou um cardápio bastante surpreendente, usando cada parte do porco, focinho ao rabo. Há, por exemplo, o Sushi de Papada, que empresta preparos da culinária japonesa.
E para quem gosta de comer de tudo um pouco, há também a opção de pedir o menu degustação da casa. Chamado de Sequência Evolutiva, a opção conta com oito pratos diferentes.
Onde: Rua Araújo, 124 – República
A Baianeira
Na casa, a chefe Manuelle Ferraz, natural de Almenara, no Vale do Jequitinhonha, se inspira nos pratos da infância e adolescência.
A casa começou como uma pequena venda, chamada ‘Quem quer pão?’, na Barra Funda. Hoje, Manuelle conta com duas unidades na cidade, incluindo uma no MASP.
Um dos carros-chefes do seu cardápio é, até hoje, o pão de queijo de polvilho e queijo mineiros. Além disso, os pratos do dia incluem clássicos da cozinha popular brasileira, como estrogonofe e parmegiana.
Onde: Rua Dona Elisa, 117 – Barra Funda
MASP – Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista
Balaio IMS
O Balaio, no Instituto Moreira Salles, nasceu junto com o projeto de sua nova sede, há 8 anos.
O chefe Rodrigo Oliveira desenhou um restaurante novo, que é diferente do seu tradicional Mocotó. Porém, há algumas semelhanças com a casa mãe. Por exemplo, os dadinhos de tapioca e a inclusão – que se dá através do preço justo praticado aqui.
Como o próprio nome indica, o Balaio é uma mistura das diferentes culturas culinárias do país. Por isso, o cliente pode esperar por uma surpresa gastronômica em cada prato.
Onde: IMS – Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista