A mineira Lygia Clark (1920-1988) foi uma das mais importantes pinturas e escultoras contemporâneas do Brasil, tendo exposto pelo exterior e Brasil afora. Em homenagem a seu legado, a Pinacoteca de São Paulo lança a mostra ‘Lygia Clark: Projeto para um planeta’, que ocupará sete galerias da instituição.
A mostra estará disponível até 04 de agosto, no 1º andar da Pina Luz (Praça da Luz, 2 — Bom Retiro). Os ingressos estão disponíveis pela bilheteria ou no site da Pinacoteca. Fique por dentro!
Saiba mais sobre a mostra ‘Lygia Clark: Projeto para um planeta’
Pintora e escultora, Lygia Clark sempre se dizia “não-artista”. Para ela, a arte ultrapassava as barreiras da estética e tinham um papel fundamental também nas questões socioculturais, sendo um importante instrumento para cativar e engajar as pessoas nessas lutas.
Em homenagem a ela, a exposição na Pinacoteca parte de um pilar fundamental, a participação daqueles que a visitam. A partir de trabalhos interativos, como a série Bichos, o público pode manusear a obra e participar de trabalho criativo.
Além do mais, em ‘Lygia Clark: Projeto para um planeta’, você poderá conferir filmes e fotografias sobre a (não) artista, aprofundando-se ainda mais em sua vida e legado.
Sobre Lygia Clark
Clark nasceu em 1920 em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na juventude, estudou no Rio de Janeiro sob a orientação de grandes nomes da arte, como Burle Marx, e logo se mudou para Paris para seguir com seus estudos artísticos.
Na capital francesa, a mineira teve a oportunidade de estudar com renomados artistas internacionais, de exemplo Fernand Léger, importante nome do Cubismo francês. Ainda na Europa, Clark expôs seus primeiros trabalhos ao público e retornou ao Brasil em 1952.
De volta à América, Clark ajudou a criar o Grupo Frente, coletivo de artistas que defendia a liberdade criativa e experimental. E seguiu com seu processo criativo, experimentand0-se por entre a pintura, escultura e instalações: sendo muitas delas interativas, buscando a participação do público que admirava suas obras.
Faleceu em 1988, no Rio de Janeiro. Deixou um enorme legado para a arte contemporânea brasileira, tornando-se, em menos de setenta anos, um dos nomes contemporâneos mais pertinentes da história da arte nacional.