Nenhuma resistiu ao tempo, mas seguem vivas nas memórias de muita gente.
Muitos paulistanos “das antigas” devem ter guardado na memória pelo menos uma visita a algum grande estabelecimento que já fechou suas portas na capital. Apelando para a nostalgia geral, relembramos seis lojas que não existem mais na cidade.
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Piter
A juventude paulistana tinha um ponto de encontro certo durante as décadas de 1970 e 1980: a Piter. Localizada atrás do Theatro Municipal de São Paulo, a loja de roupas era famosa por sua fachada luminosa.
Sears
Bastante comum nos Estados Unidos, a loja de departamentos Sears aterrissou no Brasil em 1949. Com o slogan “satisfação garantida ou seu dinheiro de volta”, revolucionou o mercado varejista de São Paulo, tornando-se líder de vendas na capital até o final dos anos 1980.
Sua principal loja por aqui ficava no Paraíso, onde hoje funciona o shopping Pátio Paulista. Também havia uma unidade na Água Branca, onde foi instalada a primeira escada rolante do Brasil, no ano de 1952.
As atividades foram encerradas no início dos anos 1990.
Mappin
Inspirada em modelos de lojas europeias, a primeira unidade do Mappin chegou à cidade em 1912, vendendo produtos finos importados (como cristais, pratarias e joias). Com o tempo, expandiu horizontes e passou a vender produtos nacionais e mais populares, abrindo a icônica loja na Praça Ramos de Azevedo.
Depois de passar por várias mãos, a rede acumulou dívidas enormes e definhou até decretar falência, em 1999.
Mesbla
A Mesbla iniciou suas atividades por aqui em 1912, como filial brasileira da firma francesa Mestre & Blatgé, especializada no comércio de máquinas. Por ser praticamente a única empresa do gênero no país, a rede reinou sozinha por décadas, expandindo cada vez mais seu catálogo.
O mau momento começou nos anos 1980, quando uma reformulação confusa fez com que a Mesbla perdesse clientes e, consequentemente, o trono. Desvalorizada, acabou sendo comprada pelo Mappin em 1996, apenas três anos antes da nova dona decretar falência.
Ultralar
Fundada em 1956, a rede de lojas de departamento Ultralar pertencia ao grupo Ultragás, do empresário austríaco Ernesto Igel. A ideia era usar a loja como ponto de venda de fogões a gás, que ainda eram novidade no país.
A rede cresceu e se estendeu até mesmo a um supermercado na Marginal Pinheiros: o Ultracenter. No entanto, no ano 2000, a Ultralar entrou com pedido de falência e muitas das lojas acabaram virando unidades das Casas Bahia.
Casas Buri
A Casas Buri se lançou no mercado em 1942 como loja de tecidos. Conforme crescia, passou a vender também eletrodomésticos e outros produtos, chegando a ter mais de duzentas filiais em São Paulo e em outras cidades brasileiras.
A marca acabou comprada pela Pontofrio (atual Ponto) em 1992.