Rita Lee (1947-2023) sempre foi uma ávida defensora dos animais, tendo uma grande ligação com os répteis em específico. Na década de 1970, por exemplo, a cantora salvou duas cobras que sofriam maus-tratos do roqueiro Alice Cooper. E por vezes a artista se vestiu de naja para interpretar a canção ‘Erva Venenosa’, que fala de uma mulher “pior do que cobra cascavel” e de “veneno cruel”.
A partir de agora, este legado fica ainda mais forte por meio de uma homenagem do Instituto Butantan, que dediciu nomear sua espécie recém-chegada com o nome da cantora. É a cobra Rita Lee, que após ser resgatada do tráfico animal, chamou a atenção por sua cor vibrante e “excentricidade” comuns à artista. Saiba mais a seguir!
Conheça a cobra Rita Lee, resgatada do tráfico de animais
Em 2023, chegou ao Butantan uma nova moradora para lá de especial. De pele azul turquesa e olhos vermelhos brilhantes, a cobra logo ganhou o nome de Rita Lee pela sua aparência exótica e colorida.
Ela havia sido encontrada pela Polícia Rodoviária Federal, na Bahia, em um ônibus que transportava ilegalmente quase 60 animais em condições precárias. Após o resgate, alguns viajaram até São Paulo, onde ganhariam uma nova vida no Museu Biológico do Parque da Ciência Butantan.
Rita é uma Trimeresurus insularis, também conhecida como víbora-de-lábios-brancos. A espécie é nativa da Indonésia, mas mesmo no país natal, a coloração azul é extremamente rara: a maioria tem a pele verde ou amarela.
Após um período de adaptação, Rita recebeu um lar especialmente preparado para ela, com abrigo e vegetação baseados em seu habitat natural. Ela se alimenta sobretudo de pequenos camundongos.
Para conhecê-la, basta visitar o Museu Biológico! Ele está na avenida Vital Brasil, 1500, bairro Butantã. Os ingressos custam a partir de R$ 2,50 e estão disponíveis na bilheteria ou pelo site Ticket Fácil.