Se você sempre teve curiosidade de saber a razão da cidade ser batizada com o nome de um dos apóstolos, nós te explicamos agora.
A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras brasileiras pelos portugueses, a partir do século XVI. Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a serra do mar com a intenção de construir um colégio católico. Chegando ao planalto de Piratininga onde encontraram o que viria ser a capital paulista.
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Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita. Situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.
O nome São Paulo foi escolhido porque o dia da fundação do colégio foi 25 de janeiro, mesmo dia no qual a Igreja Católica celebra a conversão do apóstolo Paulo de Tarso. Conforme disse o padre José de Anchieta em carta à Companhia de Jesus:
A 25 de Janeiro do Ano do Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira missa, no dia da conversão do Apóstolo São Paulo. Por isso, a ele dedicamos nossa casa!
O que poucos sabem é que São Paulo não era o padroeiro da cidade. Durante boa parte da história da capital, Santa Ana, a padroeira da terceira idade e protetora dos marceneiros, era a patrona. Somente em 2008, depois de um pedido pessoal do cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, ao papa Bento XVI, isso mudou. Desde então, o apóstolo que batizou a capital se tornou também o seu patrono.
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Foto de capa: Jose Cordeiro/SPTuris