O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) está ao sul de São Paulo, sendo uma das maiores reservas de Mata Altântica do Brasil. Com mais de 35 mil hectares e 300 cavernas, o espaço é um santuário de cachoeiras, florestas e cavernas, sendo um dos melhores destinos de ecoturismo do estado! Assim, se você curte adrenalina, confira nossas dicas do que fazer no PETAR.
A reserva está entre os municípios de Apiaí e Iporanga, a cerca de 320 quilômetros, ou cinco horas de carro da capital. Então vale a pena aproveitar as férias de julho para dar uma escapadinha até o parque, onde você poderá conferir trilhas, cachoeiras e uma imersão surreal na mata nativa. Confira!
O que fazer no PETAR? Guia para 4 dias na reserva
Primeiros passos para planejar a visita
Como o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira está mais distante da capital, recomendamos que fique no mínimo 4 dias. Assim, você consegue aproveitar as belezas do parque com calma, e aproveitar ao máximo seu tempo por lá. Você pode se hospedar em uma pousada em Iporanga, há muitas próximas do parque!
Outro detalhe importante é que a maioria dos passeios do PETAR requer o acompanhamento de guia. Assim, reserve algum dinheiro para contratar os monitores ambientais, cujo serviço pode custar de R$120,00 a R$220,00 por dia, por pessoa. Dica: quanto maior o grupo, mais em conta fica o valor para cada um.
Caso o orçamento esteja apertado, você pode escolher fazer os passeios autoguiados do PETAR; em sua maioria trilhas curtas e fáceis. Mas saiba que, dessa forma, não poderá visitar muitas das cavernas e cachoeiras.
Dicas do que fazer no PETAR!
O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira possui quatro núcleos, cada um com suas melhores atrações. No primeiro dia, vale a pena visitar o Núcleo Santana, o queridinho dos turistas. Lá você encontra a Caverna Santana, uma das maiores do estado de São Paulo. Com 9 quilômetros de extensão, ela abriga o Salão Taqueopa, cujas delicadas formações fazem dele um dos mais bonitos do mundo!
Além disso, por lá você também conhece a Caverna Morro Preto e a Caverna do Couto, outras duas belíssimas formações rochosas. Sendo que a última está ao lado da Cachoeira do Couto, uma queda d’água com 5 metros de altura que ajuda a refrescar depois de uma longa caminhada.
No segundo dia, vale explorar novos cantinhos do Núcleo Santana. A Caverna Cafezal parece pequena por fora, mas surpreende quem visita o seu interior! Além disso, vale conhecer a Caverna Água Suja e a Cachoeira do Beija-Flor, que tem 45 metros de altura e piscina natural.
A próxima parada será o Núcleo Ouro Grosso, que tem a programação perfeita para o seu terceiro dia no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira. Esse passeio é perfeito para quem curte adrenalina, pois você pode praticar boia cross no rio Betari! Além disso, vale visitar as cavernas do Ouro Grosso e Alambari de Baixo.
E então, visite as paisagens exuberantes do Núcleo Caboclos, onde está a Caverna Temimina, uma das mais bonitas do PETAR. Além disso, a Trilha da Pedra do Chapéu tem apenas 700 metros de extensão e é considerada fácil, levando até um enorme bloco de granito, sustentado por uma pequena rocha calcária.
Por fim, vale a pena arranjar um espacinho na agenda para visitar o Parque Estadual Caverna do Diabo, que fica a cerca de 22 quilômetros do PETAR. É a segunda maior caverna do Brasil, e certamente vale a visita!