
A exuberância da caverna encanta os paulistanos que se aventuram pelo interior de SP.
A Caverna do Diabo, localizada na cidade de Eldorado, é considerada uma das mais belas do mundo. O município do interior paulista está localizado a 295 km da capital, e faz parte do Circuito Vale do Ribeira e Cavernas da Mata Atlântica. Oficialmente, a caverna foi descoberta durante as expedições do alemão Richard Krone em 1891. Mas, na verdade, já era conhecida pelos moradores dos antigos quilombos da região.
A história por trás do nome
Os moradores da região usavam a área fresca logo na entrada da caverna para guardar e preservar a colheita. Frequentemente, entretanto, encontraram os seus “estoques” remexidos ou espalhados fora da caverna e interpretaram esse resultado das ações dos animais da floresta como o trabalho do diabo. A lenda ganhou força porque os moradores ouviram os sons da água vindo do interior da caverna e acharam que eram vozes de pessoas conversando.
O nome causa estranheza e pode dar medo, mas a caverna é belíssima e lembra imponentes igrejas de estilo barroco. Atualmente são conhecidos 6.500 metros (explorados), mas somente em 700 metros é permitida a visitação.
Acompanhado por um guia, você descerá várias escadarias e atravessará passarelas e pontes para chegar ao ‘Cathedral’ Hall. Aqui você pode se maravilhar com estranhas e gigantescas formações rochosas que atraíram nomes como Guardian, Snow White, Three Kings e Devil’s Cauldron. Essas formações surgiram ao longo de milhões de anos de gotejamento de água.
Localização
A Caverna do Diabo está dentro do Parque Estadual da Caverna do Diabo, que foi criado em 2008 e integra o mosaico de unidades de conservação de Jacupiranga, juntamente com outras 13 unidades de conservação. Possui mais de 40.000 hectares e abrange os municípios de barra do turvo, Cajati, Eldorado e Iporanga. O parque tem um ecossistema rico que atrai visitantes de todo o mundo.
Os ingressos custam R$ 12 para adultos (estudantes pagam meia-entrada). Crianças até 12 anos, adultos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência não pagam. além do valor do ingresso, é obrigatório o serviço de monitoria ambiental autônoma, ou seja, um guia. Este serviço tem um custo de R$ 11,00 por pessoa.
Foto de capa: Ricardo Martinelli/Acervo Fundação Florestal