Na quarta, dia 25, o Museu da Cidade inaugura a exposição ‘Intersecções: Negros(as) indígenas e periféricos(as) na Cidade de São Paulo’. A mostra reúne mais de 300 obras de mais de 100 artistas paulistanos.
Entre os destaques estão pinturas inéditas de Sidney Amaral; elementos naturais da Aldeia Kalipety, da Terra Indígena Tenondé Porã; e os fluxos de Heliópolis e Paraisópolis.
Territórios, Sujeitos e Imaginários
A exposição apresenta a produção dos últimos 40 anos que fizeram parte de narrativas negras, indígenas e periféricas na cidade. Além disso, mostra como a cultura paulistana nos dias de hoje depende desses grupos.
O público passa por três eixos:
- Territórios
Apresenta lugares importantes na capital paulista. Por exemplo, quilombo urbano Aparelha Luzia, o Museu Afro Brasil, o Centro Cultural Quilombaque, a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França, a Feira Preta, o Festival BixaNagô, Pagode da 27 e o Samba da Vela.
- Sujeitos
Aqui, o destaque fica por conta dos vídeos da equipe de baile Black Mad e Zezão Eventos. Além disso, aparecem os populares fluxos que ocorrem em Heliópolis e Paraisópolis.
- Imaginários
Neste eixo, a reflexão gira em torno da popularização das expressões “da ponte pra cá” e do tradicional “futebol de várzea”. Afinal, embora geograficamente não existam várzeas na cidade, o termo refere-se ao futebol amador que ocorre nas periferias.
A partir dessa divisão do espaço, a exposição busca compreender os espaços, pessoas e simbologias que narram tantas histórias de pessoas negras, indígenas e periféricas.
Por fim, até o encerramento, no dia 28 de julho, o Museu da Cidade oferece uma série de atividades relacionadas a ‘Intersecções: Negros(as) indígenas e periféricos(as) na Cidade de São Paulo’. Na programação, estão desde saraus a batalhas de rap, roda de samba e apresentação de bloco afro.