A exposição ‘Cem Anos Modernos’ estreou no último dia 2 de junho, no Museu da Imagem e do Som (MIS). Nesta mostra, a proposta é de uma leitura que não vê na Semana de 1922 como o momento de criação de um Brasil moderno, mas sim como um momento de abertura de portas para a modernidade.
Por isso, a mostra aposta no caráter exploratório por um grande labirinto. Neste, um Brasil múltiplo, indomável, incoerente e por vezes contraditório vai se revelando. A ideia é convidar o público a explorar, em cada nova sala, essa vontade de ver e se apropriar de diferentes aspectos da cultura brasileira.
Isso porque, diferentemente do que é comum no circuito de grandes exposições, não há um caminho específico traçado para os visitantes. Cada pessoa que entrar na mostra construirá sua própria saída, passando por diferentes salas, cada uma levando a novas galerias, até a chegada ao presente.
O prédio do MIS, assim, se transforma em um labirinto de portas. Sendo que, podem ser de um armário ou uma simples cortina, portas de geladeira, cadeia, giratória, pantográfica, eletrônica. Além disso, há muita música e projeções audiovisuais durante o passeio.
‘Cem Anos Modernos’ é uma idealização do curador Marcello Dantas e do compositor e crítico literário José Miguel Wisnik. Está em cartaz até 28 de agosto e pode ser visitada de terça a domingo, das 11h às 20h.
Garanta o seu ingresso através do site oficial, a partir de R$ 15 (às terças, a entrada é gratuita).