A Pinacoteca apresenta até 1 de agosto ‘Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas’. A nova exposição é a mais abrangente já realizada sobre a trajetória da artista.
Os ingressos estão à venda no site da Pinacoteca.
A exposição ocupa 7 salas da Pinacoteca (além do Octógono) e reúne cerca de 60 obras, compreendendo os 30 anos de carreira de Varejão. Se prepare para ver obras do inicio da carreira da artista, além de trabalhos inéditos.
Desde suas primeiras pinturas barrocas, a superfície da tela nunca é mero suporte; ao contrário, é um elemento essencial da mensagem da pintura. O corte, a rachadura, o talho e a fissura são elementos recorrentes nos trabalhos da artista desde 1992.
Por isso, a exposição inclui desde as primeiras produções, da década de 1980. Neste período, é possível ver pinturas como ‘A praia’, ‘O fundo do mar’ e ‘O Universo’, todas de 1985.
Até chegar às recentes pinturas tridimensionais de grande escala da série ‘Ruínas de charque’.
Trabalhos inéditos
Muitas das obras desta mostra tiveram pouca ou quase nenhuma visibilidade no Brasil. Mas ganharam rumos internacionais quase que imediatamente após a sua realização. É o caso de ‘Azulejos (1988)’, primeiro trabalho em que Adriana Varejão usa como referência um painel de azulejaria portuguesa.
A tela, que pertence a uma coleção europeia, antecede os seus famosos “azulejos”. O objeto aparece em tantas outras peças, como suporte, geometria ou objeto pictórico. Por isso, uma das salas da exposição está dedicada as pinturas influenciadas pela azulejaria portuguesa.