Apesar do projeto ainda estar em andamento, as diferenças no local – que contava com mais verde e menos concreto – têm gerado polêmica; mas será que já é possível opinar?
A reforma do Vale do Anhangabaú já tem nova data de conclusão: 20 de setembro. Apesar de ainda ter quase dois meses de obras pela frente, as fotos do projeto até o momento têm dividido opiniões dos paulistanos.
Nas redes sociais, muitos tem reclamado sobre a falta de verde no novo Vale do Anhangabaú, enquanto outros defendem que o novo espaço levará mais pessoas para o centro.
Tô vendo muita gente compartilhando o que seria a nova cara do Anhangabaú e resolvi usar minha carteirinha de arquiteta e urbanista para fazer uma breve análise sobre o projeto em questão + https://t.co/cuS2AUGbGh
— Ana Paula Gaspar (@_anagaspar) July 27, 2020
Vi o novo Anhangabaú hoje. Eu sou muito pessimista, mas está ainda pior do que eu esperava. pic.twitter.com/sn4LUHq3u1
— piero locatelli (@pierobl) July 26, 2020
Julgar o Anhangabaú por essa foto não é o correto pq está inacabada, se formos julgar que seja pelo projeto finalizado. Se observarmos o piso e os bancos, se percebe que é semelhante ao que foi feito no Lgo da Batata e na Pça Roosevelt, mas com o acréscimo das fontes + pic.twitter.com/O4giqG5Mdw
— Querida? em 🏡 🇧🇷 (@eitaquerida) July 27, 2020
Sobre o projeto
De acordo com o site oficial da reurbanização do Vale do Anhangabaú, o projeto
Busca a construção de um conceito, que permita transformar a região em uma área animada, segura e atraente, redefinindo os significados de uso e qualificando os espaços urbanos.
O ponto central da reforma é a instalação de um sistema de águas dançantes, com uma fonte com 850 pontos de jatos d’água. A água é organizada em diversas zonas, que podem ser controladas, ligadas e desligadas, de acordo com a necessidade, demanda e situação de uso do espaço. Tanto para as atividades cotidianas, quanto para dias de evento.
A revitalização do Vale prevê ainda a instalação de cafés, floriculturas, sanitários, ludoteca, entre outras atividades que farão parte da vida cotidiana do local. Além da criação de marquises verdes e aumenta o volume de ambientes sombreados, com o plantio inclusive de espécies mais altas, já que o espaço é aberto. No total, serão 480 árvores – 355 já existentes e 125 novas espécies nativas que serão plantadas.
Foto de capa: Reprodução/Twitter