As placas identificam lugares importantes para a memória dos diversos grupos sociais de São Paulo.
Desde 2020, a cidade de São Paulo passou a contar com o projeto Inventário Memória Paulistana, que identifica lugares referenciais para a memória dos diversos grupos sociais da cidade. A identificação dos locais é feita por meio de placas azuis com um verbete sobre aquele lugar.
Verbetes são textos que resumem uma pesquisa sobre acontecimentos, fatos, pessoas e lugares que compõem a memória e identidade dos diversos grupos sociais da cidade. Na placa azul e redonda, o leitor encontra um título e uma pequena explicação da memória daquele local.
Realizado pelo Departamento de Patrimônio Histórico, o projeto que valoriza a cultura de São Paulo, já instalou mais de 400 placas em lugares de memória de grupos, fatos históricos e linguagens artísticas da capital, com o objetivo de mostrar para a população, o valor histórico de cada um desses locais.
Com as mudanças pelas quais a cidade passou ao longo dos anos, por vezes é difícil passar por determinados lugares e fazer uma leitura da importância daquele ponto para a história da capital. Foi a partir deste diagnóstico que o projeto nasceu no DPH.
Desta maneira, o departamento visa trazer ao público uma narrativa daquela cidade que muitas vezes pode não ser lembrada. Através das placas, cria-se uma relevância para a memória e identidade da cidade. Isso porque elas contam sobre festas, rituais, ofícios, linguagens artísticas, paisagens, entre outros elementos que são a base de São Paulo.
Se você quer descobrir mais sobre esses locais, basta acessar a camada Patrimônio Cultural no Geosampa. Aproveite a chance de fazer um passeio virtual pelos pontos e montar o seu roteiro.
Foto de capa: Agência Brasil/EBC