Neste sábado, dia 29, a Pinacoteca de São Paulo abre suas portas para receber a aguardada exposição ‘Marta Minujín: Ao Vivo’. Essa mostra panorâmica é a primeira dedicada a uma das artistas mais relevantes da América Latina. Entre obras políticas e interativas, estão mais de cem trabalhos desde 1963 até os dias de hoje.
Até 28 de janeiro de 2024, a exposição, que conta com curadoria de Ana Maria Maia, ocupará as sete salas do primeiro andar do museu. As visitas acontecem de quarta a segunda, das 10h às 18h, e os ingressos custam a partir de R$ 15,00 (meia-entrada).
A trajetória de Marta Minujín em destaque
A exposição ‘Marta Minujín: Ao Vivo’ promete surpreender os visitantes nesta retrospectiva da carreira da artista argentina Marta Minujín.
A mostra recria alguns de seus trabalhos icônicos e instalações interativas convidam o público a mergulhar na vanguarda da arte latino-americana.
A exposição começa com o conjunto de colchões, marco inaugural de Minujín nos anos 1960. A seguir, percorrem galerias de colchões retorcidos e pintados em tons vibrantes, revivendo obras como “Eróticos en technicolor [Eróticos em technicolor]” (1964) e “Freaking on fluo [Pirando no fluorescente]” (2010). Além disso, o público também é convidado a descansar ou brincar na instalação “Galeria Blanda [Galeria Mole]” (1973), composta por 200 colchões.
Uma das instalações históricas de maior destaque é “El Batacazo” (1965). Nela, o público passa por um percurso participativo, apresentado por jogadores de futebol do Brasil e da Argentina.
Por fim, a mostra termina com uma das videoinstalações mais recentes da artista, “Implosión! [Implosão!]” (2021). A nova versão da obra promove a imersão em um cubo musical multicolorido. Por conta da circularidade da obra, permite vislumbrar os sessenta anos de carreira de Marta Minujín, em toda a sua persistência e repertório.