Sucesso de crítica e de público, a adaptação teatral do romance ‘Misery – Louca Obsessão’, de Stephen King, retorna aos palcos paulistanos. Estrelado por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo, o espetáculo alcançou mais de quarenta mil espectadores por todo o Brasil, tendo feito temporadas lotadas por cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
A peça fica em cartaz até 31 de março no TUCA (Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes), com apresentações sextas às 20h30, sábados às 20h, e aos domingos às 17h. Ingressos a partir de R$ 60 (meia-entrada) pelo Sympla ou na bilheteria do teatro. Saiba mais a seguir:
Sobre ‘Misery – Louca Obsessão’
Traduzida e adaptada para o português por Claudia Souto e Wendell Bendelack, ‘Misery’ estreou em 2022 no Teatro Porto (SP) e conquistou o Prêmio Cenym, da ATEB – Academia de Artes no Teatro do Brasil, nas categorias de melhores Sonoplastia e Qualidade Técnica. Além disso, foi indicado ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias Peça, Atriz, Ator, Direção e Cenografia.
A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizada pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor.
Sobre a montagem
‘Misery – Louca Obsessão’ já recebeu adaptações para o teatro em dez países, entre eles Alemanha, Áustria, Nova Zelândia e Canadá. Aqui no Brasil, a montagem traz um olhar contemporâneo para essa obra. Como comenta o diretor Eric Lenarte:
A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima.
Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino”.
Lenate, que também assina a arquitetura cênica e os adereços, optou por um cenário circular, que esconde algumas partes sempre que mostra outras, uma transformação cênica que causa uma certa sensação de ilusão de ótica no público. Tudo isso com o auxílio do desenho de luz de Aline Santini, figurinos e visagismo de Leopoldo Pacheco e Carol Badra. Além de trilha sonora, sonoplastia e engenharia de som de L. P. Daniel e direção audiovisual de Júlia Rufino.