Diferentão, prédio tem escadas rolantes que vão do térreo direto para o quinto andar.
Se você usa bastante o Instagram, muito provavelmente já se deparou com pelo menos uma foto tirada no mirante do Instituto Moreira Salles, na Avenida Paulista. Embora este seja o principal motivo para curiosos visitarem o prédio, está longe de ser o único atrativo do centro cultural.
Inaugurado em setembro de 2017, no último quarteirão da Paulista, substitui o IMS Higienópolis (que funcionou na rua Piauí de 1996 a 2016). O prédio de sete andares com pé direito duplo funciona como um museu vertical, com áreas de exposição que, juntas, somam 1200 metros quadrados.
As escadas rolantes no térreo levam os visitantes direto para o quinto andar, onde, de forma incomum, fica o saguão principal do instituto, além do já citado mirante. De lá, elevadores e escadas descem ou sobem para os outros ambientes, que incluem livraria, café, cineteatro, salas de aulas e biblioteca. Ainda, no térreo, há uma lojinha institucional e o restaurante Balaio, de comida sertaneja.
A entrada é “na faixa”, assim como a maior parte das exposições e atividades propostas no centro cultural. Fogem à regra cursos, como os de fotografia, shows e sessões de cinema (muitas vezes de filmes que não fazem parte do circuito comercial).
Arquitetura premiada
A missão de projetar um museu que coubesse no número 2424 de Paulista ficou nas mãos do escritório Andrade Morettin Arquitetos. Ainda em 2017, a Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) considerou o prédio como a melhor obra de arquitetura na cidade.
De acordo com texto institucional, o centro cultural foi pensado “para se integrar totalmente à paisagem urbana”. Por fim, venceu a ideia de, em vez de puro concreto, utilizar vidro translúcido em quase toda a fachada do prédio. Além disso, escadas rolantes a poucos metros da calçada mexem com os instintos dos passantes, os convidando a subir e desfrutar de tudo que o instituto tem a oferecer.
Onde: Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista