Funcionários de todo o país paralisaram por tempo indeterminado em protesto contra mudanças na estatal.
Cerca de 100 mil funcionários dos Correios em todo o país decidiram entrar em greve a partir das 22 horas desta segunda, dia 17. De acordo com a Federação da categoria, aa paralisação ocorre por tempo indeterminado, em protesto contra a retirada de direitos, a privatização da empresa e a ausência de medidas para proteger os empregados durante a pandemia do novo coronavírus.
Durante a quarentena, o aumento das compras online cresceu consideravelmente e o serviço dos Correios é essencial para o recebimento de mercadorias. Sites como Mercado Livre, o maior do segmento da América Latina, vêm buscando alternativas para a entrega de encomendas que não dependam dos Correios.
Qual a orientação no caso de atraso de encomendas?
O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (PROCON-SP) tem uma lista de orientações para minimizar os impactos da greve.
De acordo com o órgão, o consumidor que for afetado com a entrega de encomendas ou documentos tem direito ao ressarcimento ou abatimento do valor pago.
Nos casos de danos morais ou materiais, pode, inclusive, pedir uma indenização por meio da Justiça.
Caso tenha efetuado uma compra online e a empresa utilize os Correios como forma de entrega, a mesma é a responsável por encontrar alternativas para que o produto seja recebido pelo consumidor dentro do prazo.
E no caso de contas?
Empresas que enviam cobrança através dos Correios, devem oferecer outra forma de pagamento e recebimento da fatura.
Caso não receba os boletos bancários e faturas, por conta da greve, o cidadão é responsável por entrar em contato com a empresa credora.
Foto de capa: @Agência Brasil