Há meses, a cidade de São Paulo está sob alerta com a notícia da greve dos motoristas e cobradores de ônibus. Afinal, desde maio, o SindMotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo ameaça parar os veículos da capital paulista, caso não tenha suas reivindicações aceitas.
Até agora, a paralisação tem sido evitada, porém, na última sexta, dia 28, os trabalhadores votaram a favor da greve. Caso as negociações entre a entidade patronal e o sindicato não avancem, a população não terá ônibus a disposição durante esta quarta-feira, dia 03.
Como estão as operações?
Apesar das movimentações, até então as linhas de ônibus na capital paulista estão operando normalmente.
Por outro lado, com a greve confirmada, podemos esperar que a paralisação deste setor do transporte público afete todas as linhas da cidade. O grupo planeja assembleias em garagens, manifestações em terminais, entrega de carta aberta aos paulistanos, e a possibilidade de catraca livre nos ônibus, além da greve de 24 horas, que foi aprovada.
Diante do cenário, esses profissionais ainda tem esperanças de resolver a situação, aguardando melhores negociações entre o sindicato e o setor patronal. Mas as tentativas ocorrem há dois meses, sem avanço da forma esperada.
Motivações da greve de ônibus em São Paulo
Segundo o SindMotoristas por meio de nota, a “intransigência patronal chegou ao limite”, em outras palavras, a inflexibilidade dos empregadores quanto aos acordos trabalhistas com os motoristas e cobradores contratados levou o sindicato a aprovar a greve. Desta forma, salários, condições de trabalho e benefícios destes profissionais serão renegociados pelas entidades a fim de encontrarem um acordo entre as partes.
Até o momento, sabe-se que o reajuste salarial proposto foi de 2,77% pelo IPC-FIPE, mas o grupo almeja 3,20% pelo INPC-IBGE. Além disso, há outras reinvindicações em jogo, como: PLR, convênio médico, redução da jornada de trabalho e fim da 1 hora de refeição não remunerada.