O artivista Mundano, fundador de projetos como Pimp My Carroça e o app Cataki, acaba de inaugurar a exposição ‘Resíduos Mundanos’. Em cartaz na Galeria Parede Viva, na Barra Funda, a mostra imersiva tem entrada gratuita, e as visitas acontecem de terça a sexta, das 13h às 19h; e aos sábados, das 12h às 16h.
Nesta mostra imersiva, o artista mergulha nas profundezas da emergência climática, utilizando pigmentos de crimes ambientais e materiais descartados. Então, prepare-se para uma jornada visual – e ambientalmente consciente – guiada pelas mãos talentosas do artista.
Reflexões em cores: a essência da exposição
Mundano desafia as fronteiras da arte convencional ao pintar grandes murais com tintas produzidas a partir de pigmentos extraídos de crimes ambientais marcantes. Por exemplo, a lama de Brumadinho e as cinzas de florestas queimadas. Por isso, pode-se dizer que ‘Resíduos Mundanos’ não é apenas uma exposição, mas um convite à reflexão sobre nossa responsabilidade ambiental.
Além dos pigmentos controversos, a exposição explora a reutilização de materiais descartados. Mundano mergulha em experimentações, dando novos significados a resíduos e reinterpretando obras coletadas por catadores. O resultado é uma fusão de consciência ambiental, ativismo e expressão artística.
A curadora Maria Luiza Meneses destaca o compromisso de Mundano com a sustentabilidade:
O artista utiliza resíduos irrecicláveis ou cuja reciclagem causaria danos ambientais significativos.”
Ou seja, a exposição não apenas encanta visualmente, mas também serve como um alerta sobre as escolhas que moldam nosso impacto no planeta.
O artivista Mundano
Reconhecido pelo seu ativismo pelas causas ambientais e direitos humanos, o paulistano Mundano usa sua arte como ferramenta de transformação social.
Defensor das causas ambientais e dos direitos humanos universais, fundou a ONG Pimp My Carroça há 10 anos. Com ela, desenvolveu o aplicativo Cataki, voltado para a conexão entre geradores de resíduos e catadores de material reciclável.
O resultado do seu artivismo abriu portas para que levasse mundo afora suas ações junto aos catadores, rodando por mais de 20 países realizando murais, exposições, graffiti, palestras, parcerias e outros projetos.