Depois do sucesso de público, o MIS anunciou a prorrogação da exposição ‘Arte é Bom’ até 15 de janeiro. A mostra conta com dezenas de obras e instalações que instigam a percepção dos visitantes, podendo ser tocadas e até vestidas.
Nesta mostra, o público pode interagir com os objetos de arte, dando novos sentidos aos trabalhos de artistas brasileiros como:
- Hélio Oiticica,
- Lygia Clark,
- Arnaldo Antunes,
- Artur Lescher,
- Beatriz Milhazes,
- Brígida Baltar,
- Carlito Carvalhosa,
- Coletivo Ali-Leste,
- Denilson Baniwa,
- Emmanuel Nassar,
- Ernesto Neto,
- Franklin Cassaro,
- Guto Lacaz,
- Lenora de Barros,
- Marcia Xavier,
- Marcos Chaves,
- Mari Stockler,
- Odaraya Mello,
- Raul Mourão,
- Regina Silveira,
- Rochelle Costi, e
- Rommulo Vieira Conceição.
A curadora Daniela Thomas explica que
Todas as obras foram pensadas pelos artistas para serem tocadas, sentidas, ouvidas, vestidas, puxadas, recriadas, remontadas, sob a influência dos imensos Lygia e Hélio. É para brincar, com a idade que se tiver, sem etarismo. É para os adultos reencontrarem algo que se perdeu da infância e para as crianças fazerem o que desejam com as coisas que encontram.
Visitando ‘Arte é Bom’
O passeio começa do lado de fora do MIS onde se encontram as obras Múltiplas Infâncias, de Rommulo Vieira Conceição, e Risadas Cósmicas, do artista Marcos Chaves.
Nessa última, risadas surgirão de um meteorito, à medida que os visitantes passam pela entrada da exposição, ou sobem nele.
Do legado de Lygia Clark foram produzidas réplicas dos Objetos relacionais, série que convida o público a uma participação sensorial.
Na série Treveste, de Ernesto Neto, a proposta é que o público vista as obras. Os trabalhos se assemelham a roupas de crochê que se conectam, criando uma experiência inusitada. Além disso, outra instalação do mesmo artista promete ao visitante uma espécie de caminhar sob tijolos num percurso que remete a brincadeiras infantis de tentar equilibrar-se nas bordas das calçadas.
No maior espaço da mostra, numa sala circular com mais de 8 metros de altura, há uma versão inédita da obra Colloquium, da artista Regina Silveira. Esta imensa instalação imersiva projeta insetos gigantes sobre os pisos e paredes, que reagem ao movimento dos visitantes.
Então, anote aí: as visitas acontecem de terça a sexta das 11h às 19h; nos fins de semana e feriados, das 10h às 18h.
Os ingressos custam a partir de R$ 20 (meia entrada) e estão à venda através do site oficial, sendo que, às terças, a entrada é gratuita.