O imunologista norte-americano Anthony Fauci sugeriu que este seja o melhor jeito de evitar o contágio com as novas variantes do vírus.
Em entrevista à NBC, o principal infectologista dos Estados Unidos e diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, afirmou que o uso de duas máscaras é uma “estratégia lógica” para garantir uma maior proteção contra a Covid-19. A entrevista veio após as notícias que se espalham dia após dia de novas variantes do coronavírus ainda mais transmissíveis.
Nos últimos meses, novas variantes do coronavírus descobertas no Reino Unido e na África do Sul estariam exigindo uma proteção maior. Além disso, nesta terça, dia 26, a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou a descoberta de uma nova variante no estado do Amazonas, que pode nos demandar cuidados extras no dia a dia do uso de máscaras.
Segundo Fauci, a ideia seria utilizar as já conhecidas máscaras com dupla ou tripla camada de tecido acrescidas de uma máscara cirúrgica por baixo. Segundo o infectologista, é melhor utilizar uma máscara cirúrgica seguida de uma de pelo menos duas camadas de tecido do que simplesmente sobrepor duas comuns de tecido. Isso porque
Se temos uma proteção física com uma camada, e colocarmos outra camada por cima, é senso comum que deve ser mais eficaz e essa é a razão pela qual vemos pessoas a usarem as duas máscaras.
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Qual tipo de máscara usar em cada situação?
FFP2 ou N95
Esse modelo, a princípio destinado aos profissionais de saúde, é considerado o que melhor filtra o ar. Isso porque tem a capacidade de bloquear 94% das partículas mais finas de gotículas. No continente americano, são conhecidas como N95; enquanto na Europa é chamada de FFP2.
Máscaras cirúrgicas
Foram as máscaras que mais se espalharam durante a pandemia pela facilidade de acesso. A proteção se dá por impedir que o portador do vírus contagie os demais, ou seja, se todos usarem é garantida a proteção.
Máscaras de tecido
Feitas de maneira caseira, principalmente, pelo baixo custo e possibilidade de reutilização. Apesar disso, são consideradas as menos seguras contra as novas variantes, necessitando de uma segunda camada de proteção.
Foto de capa: Ketut Subiyanto