“O Som do Silêncio” mostra a história de um baterista que começa a perder rapidamente sua audição.
O dia 23 de abril é extremamente significativo para os 10 milhões de brasileiros que possuem surdez parcial ou profunda. É nesta data que se relembra o Dia Nacional de Educação de Surdos, celebrando a inclusão garantida por lei do aluno surdo ao ensino regular. Já no dia 24 é comemorado o Dia Nacional de Libras. A Linguagem Brasileira de Sinais foi oficialmente reconhecida como meio legal de comunicação e expressão no país em 2002.
Ambas as datas existem para conscientizar a população sobre a importância da inclusão de surdos na sociedade. Embora muitos possam dizer que essa integração já ocorra, é preciso parar e analisar o panorama geral. Afinal, quantos cinemas se preocupam em disponibilizar um intérprete de libras para um filme que não tem legendas? E por que apenas algumas poucas sessões no teatro contam com essa facilidade para surdos? Programas de TV também não ficam atrás: tirando o sempre atrasado closed-caption, não há muito o que fazer para entender o que é dito.
Surdez no Oscar
Coincidentemente, no domingo, 25, um filme que aborda surdez marcará presença na 93ª edição dos Academy Awards, o Óscar. “O Som do Silêncio” (ou “Sound of Metal”, no original) acompanha um baterista que começa a perder gradualmente sua audição. Entre as seis indicações que recebeu estão Melhor Filme, Melhor Ator (para Riz Ahmed) e Melhor Roteiro Original.
No Rotten Tomatoes, site que reúne críticas para formar um consenso comum, o longa detém incríveis 97% de aprovação. Bateu a curiosidade? Para quem ainda não assistiu, o filme já está disponível no Prime Video.
Foto de capa: Reprodução/O Som do Silêncio