O circo foi um dos muitos impactados com a parada do entretenimento por conta da pandemia do coronavírus.
O Cirque du Soleil anunciou nesta segunda, dia 29, que entrou em um programa de recuperação judicial no Canadá para tentar evitar a falência.
Para isso, a produtora de espetáculos com sede em Montreal, no Canadá, buscou apoio em uma lei federal do país que oferece ajuda financeira a empresas com risco de falência, que acumulem dívidas acima de 5 milhões de dólares, a reestruturar seus negócios.
De acordo com a CNN, as estimativas do mercado americano é de que as dívidas totais da companhia cheguem a US$ 1 bilhão. Também segundo a rede de tv americana, a empresa já demitiu mais de 3.500 funcionários.
Daniel Lamarre, presidente e CEO do Cirque du Soleil Entertainment Group, citou os diversos espetáculos cancelados pelo mundo por causa da pandemia no novo coronavírus como uma das causas do pedido de recuperação.
Nos últimos 36 anos, o Cirque du Soleil tem sido uma organização altamente bem-sucedida e lucrativa. No entanto, com zero receita desde o fechamento forçado de todos os nossos shows devido ao COVID-19, a gerência teve que agir decisivamente para proteger o futuro da empresa.
Durante o período de quarentena, o Cirque du Soleil chegou a procurar alternativas online para se manter na ativa. Assim, chegaram a lançar a plataforma “CirqueConnect”, onde espetáculos podem ser assistidos por todos, a partir de qualquer lugar, sem pagar-se nada por isso.
Foi a forma que encontraram de levar cultura e entretenimento aos lares de quem esteve em isolamento social.
Conheça a plataforma aqui.
A companhia de entretenimento foi fundada em 1984 no Canadá e ficou famosa no mundo com espetáculos que misturam circo, dança, música e efeitos audiovisuais.
Foto de capa: Divulgação/Cirque du Soleil