Há 40 anos, em 1978, era apresentada ao público a bandeira LGBTQIA+ durante desfile do orgulho gay nos Estados Unidos. Conheça a sua origem.
O responsável por criá-la foi o artista Gilbert Baker. Ele era militar, mas após ser dispensado com honras do exército, foi morar em São Francisco, na Califórnia.
O artista foi desafiado por Harvey Milk – primeiro político gay eleito nos Estados Unidos da América – a providenciar um símbolo para o Dia de Liberdade Gay de São Francisco de 1978, considerada a precursora da parada de orgulho LGBT moderna.
Fontes sugerem que Baker teve fortes inspirações na canção “Over the Rainbow”, além de se basear no movimento hippie, em que o arco-íris era um símbolo de paz e harmonia.
Baker transmitiu através da bandeira ideias de diversidade e inclusão. Ele escolheu o arco-íris, um elemento da natureza, para representar que a sexualidade é um direito humano. Dessa forma, a bandeira arco-íris se tornou um poderoso símbolo do movimento LGBTQIA+
Outros trinta voluntários colaboraram na produção das primeiras bandeiras, tingindo-a à mão e costurando as duas primeiras bandeiras para o desfile.
A bandeira LGBTQIA+ que todos conhecemos lembra o fenômeno natural do arco-íris, mas, na verdade, as cores são um pouquinho diferentes. A bandeira possui oito faixas e cada uma delas tem um significado especial:
Durante um tempo, o movimento LGBTQIA+ chegou a incluir na bandeira a cor preta, em homenagem às vítimas do HIV. Assim, a bandeira trazia também uma mensagem forte sobre toda a comunidade. Porém, hoje em dia, a doença já não está mais ligada à comunidade gay e percebeu-se a importância de distanciar-se dessa ideia.
Você conhecia o significado?
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Foto de capa: SatyaPrem