Coletivo As Trapeiras oferece oficinas virtuais e cria espaço de diálogo seguro para as vítimas, promovendo uma rede de acolhimento durante a pandemia.
Com o crescimento dos índices de violência contra a mulher em razão da quarentena imposta pela Covid-19, o projeto “Fortalecendo Mulheres”, do Coletivo As Trapeiras, se adaptou ao formato digital. O objetivo desde o início foi se conectar com mulheres trans e cis, criando espaços seguros para a realização de ações de empoderamento feminino.
Através de oficinas virtuais, em parceria com a Casa Sofia – um espaço de integração para mulheres vítimas de violência localizado na Zona Sul de São Paulo -, o coletivo cria uma rede de apoio para essas mulheres.
Os encontros acontecem através do Zoom, nas próximas segundas, dias 19 e 26. Durante as oficinas, estratégias de luta e de libertação das mulheres, Lei Maria da Penha e outros temas relacionados ao ciclo de violência, são debatidos. O Coletivo As Trapeiras constrói uma espécie de rede de apoio, fazendo uso da arte. Assim, fortalecem a auto estima e empoderam aquelas que se encontram vulneráveis, buscando complementar o trabalho já realizado pelos Serviços Especializados de Atendimento à Mulher.
Além das oficinas, as mulheres poderão participar da apresentação virtual de “Tramarias: Libertando-se das Tramas”. O espetáculo de Teatro-Fórum convida cada participante a refletir, através de sua própria atuação em cena, e solucionar as suas questões, ensaiando a transformação da sua realidade.
Foto de capa: Dani Garcia/As trapeiras