
Nos dias 06 e 07 de julho, o bairro da Liberdade recebe a 45ª edição do Tanabata Matsuri. Um dos maiores festivais japoneses de rua do mundo, o Festival das Estrelas promete encantar o público com uma programação cultural completa.
Então, anote na agenda e prepare-se para mergulhar na rica cultura japonesa. Durante o evento, o público acompanha uma agenda repleta de apresentações musicais, danças folclóricas, arte, gastronomia típica e muitas outras atrações.
Tanzakus e Tradições: Faça seus pedidos e celebre o Festival das Estrelas
Durante o Tanabata Matsuri, os participantes podem fazer seus pedidos em Tanzakus, fitas coloridas tradicionais.
Depois de escreverem os pedidos nas fitas, os Tanzakus são pendurados nos bambus distribuídos pela Praça da Liberdade e pelas ruas próximas.
Ao final do festival, a organização recolhe todas as fitas e as encaminha para a cerimônia Xintoísta, que ocorre alguns dias depois.
A tradição diz que ao queimar as fitas, a fumaça levará os desejos ao céu até Vega e Altair. Segundo a lenda, essas duas estrelas importantes da constelação de Aquila atendem aos pedidos.

Cada cor de Tanzaku representa um desejo específico:
- branco simboliza paz,
- amarelo representa dinheiro,
- verde representa esperança,
- vermelho simboliza gratidão,
- rosa está associado ao amor e
- azul representa a proteção dos céus.
Além disso, a programação cultural gratuita inclui apresentações de músicas, danças folclóricas, exposições de arte, oficinas e performances dos tradicionais tambores Taikô.
Ou seja, os visitantes têm a oportunidade de vivenciar de perto a cultura japonesa, explorando os atrativos típicos do festival.

A Lenda Milenar e a Origem do Tanabata Matsuri
O Tanabata Matsuri teve início há mais de 1.150 anos na Corte Imperial do Japão e se tornou um feriado nacional em 1603.
Conhecido como o Festival das Estrelas, baseia-se em uma antiga lenda japonesa que remonta a mais de quatro mil anos.
A história fala sobre Orihime, filha de um poderoso deus celestial, que se apaixonou por um rapaz e se casou com ele. Porém, devido ao descuido do casal com suas tarefas, o pai de Orihime ordenou que eles vivessem separados, um de cada lado da Via Láctea, permitindo apenas um encontro por ano, desde que atendessem aos pedidos vindos da Terra.
Por isso, acredita-se que, nessa época, as estrelas formam uma ponte na Via Láctea, chamada de Ama-no-Gawa, “Rio Celestial”. Desta forma, os apaixonados poderiam atravessar a galáxia para se reencontrar.
