Em agosto de 2021, o jornal americano The New York Times elegeu o Sesc Pompeia uma das 25 obras arquitetônicas mais importantes do mundo, construídas após a Segunda Guerra.
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Em publicação no Instagram, a unidade do Sesc explicou que o reconhecimento foi publicado na lista #T25Buildings, veiculada na Revista T, do jornal. O júri de sete arquitetos justificou a escolha pelo fato da arquiteta ter mantido a estrutura original da fábrica,ressignificando estruturas industriais, quebrando os paradigmas da época.
A obra da arquiteta italo-brasileira Lina Bo Bardi transformou em lazer os galpões da velha fábrica de tambores.
Na época, a ressignificação de espaços industriais ainda não era parte do mainstream arquitetônico, mas Lina já viu na linha do telhado serrilhada da fábrica e na escala industrial uma estrutura histórica não menos valiosa do que os edifícios danificados em sua Itália natal, após a Segunda Guerra Mundial.
Ainda na lista, estão edifícios icônicos como o Convento Sainte-Marie de La Tourette, projetado pelo arquiteto Le Corbusier na França, a Ópera de Sydney, de Jorn Utzon na Austrália, a Casa Luis Barragán, por Luis Barragán no México.
Sobre o prédio
No final da década de 1970, Lina executou uma das obras mais paradigmáticas, o SESC Pompeia, que se tornou uma forte referência para a história da arquitetura na segunda metade do século XX. Essa unidade do SESC reúne teatros, quadras poliesportivas, piscinas, lanchonetes, restaurantes, espaços de exposições, choperia, oficinas, área de leitura e internet livre, entre outros serviços.