Os impactos da vida humana no mundo contemporâneo é tema central da exposição “Ainda não é o fim do mundo”, que estreia nesta semana em São Paulo. Reunindo trabalhos de 18 artistas, ela explora as consquências muitas vezes irreversíveis da Humanidade no meio ambiente, assim como possibilidades de futuro baseadas nessa realidade.
A mostra estreia em 31 de janeiro, ficando em cartaz até 11 de maio no Paço das Artes (Rua Albuquerque Lins, 1345 – Higienópolis). A entrada é gratuita. Confira mais detalhes a seguir!
O que esperar de “Ainda não é o fim do mundo”?
Com curadoria de Renato de Cara, a exposição reúne 58 trabalhos de 18 artistas de todo o Brasil. O objetivo é fazer um panorama dos efeitos sociais e ambientais da vida humana na modernidade, unindo realidade e ficção.
Além das mudanças, muitas vezes irreversíveis, causadas nas paisagens, os artistas buscam também imaginar o desenrolar do planeta nestas condições, trazendo representações de um futuro fantasioso, utópico ou apocalíptico.
Assim, obras clássicas ou tecnológicas convidam o visitante a refletir sobre as alterações climáticas, consequência de alterações ambientais e comportamentais das sociedades.
Análises da atualidade e rascunhos do amanhã
“Ainda não é o fim do mundo” está dividida em três salas que buscam o questionamento do espectador, em um circuito que vai da observação até propostas de mudança.
Em primeiro lugar, a sala Da inocência à paciência traz uma análise mais próxima do meio ambiente. Em seguida, a sala Dos equívocos às catástrofes mostra como a desinformação humana cria tragédias ambientais cada dia mais comuns em nossa realidade. E então No encanto e nos recantos dos mistérios reinventados traz obras que rascunham possíveis horizontes para a problemática atual.