Entra em cartaz neste fim de semana a terceira edição da Aberto, exposição itinerante que leva a arte para locais “inusitados”, fora de museus e galerias. Desta vez, o circuito ocupará as casas de duas mulheres asiático-brasileiras: a arquiteta Chu Ming Silveira, criadora do Orelhão; e a artista plástica Tomie Ohtake. Será a primeira vez em que a casa-ateliê de Ohtake estará aberta para visitação!
A Aberto3 ficará disponível até 15 de setembro, com ingressos a partir de R$ 30 disponíveis pelo site oficial. Saiba mais a seguir!
Aberto3 celebra a obra de artistas asiático-brasileiras
Inaugurada em 2022, a Aberto tem como objetivo celebrar a arte moderna brasileira dentro das casas e marcos históricos de arquitetos brasileiros. A primeira edição, por exemplo, ocorreu em uma residência assinada por Oscar Niemeyer, apresentando móveis desenhados por ele e sua filha.
Em sua terceira edição, o Aberto ocupará pela primeira vez dois espaços simultâneos. A primeira é do arquiteto Ruy Ohtake, que a projetou para sua mãe Tomie Ohtake. A residência, que fica em Campo Belo, traz arquitetura brutalista com bastante uso de concreto e um belo jardim com espécies tropicais, de idealização de Tomie com ajuda do paisagista Burle Marx.
O espaço também traz o ateliê praticamente intocado da artista, que se mostra aos olhos do público pela primeira vez.
A segunda casa é da arquiteta sino-brasileira Chu Ming Silveira, famosa por criar o design do Orelhão. Também em design brutalista, sua maior característica é o concreto aparente, que receberá um toque colorido das obras expostas na Aberto3. Esta também é a primeira vez que a casa estará disponível ao público.
A casa-ateliê de Tomie Ohtake fica na rua Antonio de Macedo Soares, 1800 (Campo Belo). Já a residência de Chu Ming Silveira está na rua República Dominicana, 327 (Real Parque). Não perca a chance de conhecê-las de pertinho!