Um terremoto no Chile surpreendeu os paulistanos nesta quinta-feira à noite, dia 18, pois relatos afirmam que ele pode ser sentido em três regiões do Brasil: Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Em SP, bairros como Perdizes, Pompeia, Barra Funda, Sacomã e Ipiranga, localizados nas zonas Oeste e Sul da capital, sentiram o tremor e até houve evacuação em alguns prédios nas regiões. Felizmente, apesar do susto, o abalo sísmico não causou riscos estruturais ou vítimas.
Entenda por que os habitantes de São Paulo sentiram o terremoto no Chile:
O evento sísmico chileno atingiu 7,3 graus na Escala Richter. Para nível de comparação, o terremoto de Tohoku, que ocorreu em 2011 no Japão, atingiu o número 9,1 na escala. O fenômeno ficou famoso por um tsunami que, com toda a sua força, atingiu a usina nuclear de Fukushima, destruiu os reatores e, por fim, causou um grande vazamento radioativo que permanece prejudicando a população até hoje.
No Chile, especialistas afirmam que a ocorrência é resultado de uma tensão tectônica dentro da Placa Sul-Americana. Estima-se que a profundidade seja de 100 quilômetros abaixo da superfície. Infelizmente, países como Chile e Japão são mais propensos aos terremotos por estarem localizados nas margens de placas tectônicas.
Já o Brasil localiza-se ao centro da Placa Sul-Americana, portanto, as chances desses fenômenos naturais acontecerem por aqui são mínimas. Ufa!
O que fazer em um terremoto?
Já sabemos que esses eventos naturais no Brasil são raríssimos, mas adoramos falar de viagem por aqui. Então, caso você esteja em alguma outra parte do mundo e tiver o azar de vivenciar um terremoto, saiba como se proteger:
- Kit de emergência: se você está em uma região com grande incidência de terremotos, deixe uma pequena bolsa com água, lanterna, cópia de documentos, dinheiro, materiais de primeiros socorros e comida por perto;
- Fique onde está: o melhor a se fazer nesse momento é se abaixar com as mãos no joelho e se segurar, se possível, esconda-se abaixo de uma mesa. Não tente correr, isso pode aumentar os riscos de ferimentos;
- Ação pós-tremor: assim que o terremoto cessar, dirija-se para uma área aberta.