Nesta segunda-feira, dia 21, ocorre uma audiência com representantes da prefeitura e da sociedade civil na Secretaria de Urbanismo e Licenciamento da cidade de São Paulo para discutir um projeto que divide opiniões: a construção de um edifício no Ibirapuera.
O terreno é reivindicado pelo Exército e, caso aprovado, o prédio servirá como moradia para profissionais ligados ao novo Colégio Militar. Mas este debate não é inédito, em abril, dois conselheiros solicitaram adiamento da votação para analisar melhor o projeto, já que a planta tem altura superior ao limite até então permitido na área.
Tudo o que sabemos sobre a inusitada obra do edifício no Ibirapuera:
Até o momento, o projeto ainda está em discussão na Câmara Técnica de Legislação Urbanística. Além disso, a proposta prevê um custo de R$ 59 milhões para a polêmica obra de 13 andares. Se aprovada, a obra será implantada ao lado do Ginásio do Ibirapuera.
Ainda não há muitas informações sobre o debate, mas em breve a decisão definida na audiência da Secretaria de Urbanismo e Licenciamento da cidade de São Paulo deve ser divulgada.
Qual a posição da Associação de Moradores da Vila Mariana?
A população não demonstra contentamento com esta situação. Desde o surgimento do debate, a Associação de Moradores da Vila Mariana (AVM) se manifestou contrária à obra do Exército. Segundo a organização local, a região passa por um processo de tombamento histórico e cultural. Assim, a alocação desta obra torna-se inviável. Além disso, a proposta não cumpre a lei de zoneamento e outros itens da legislação municipal.
Em contrapartida, a AVM entrou com recurso no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e exige uma discussão mais aprofundada que conte com a participação da comunidade e considere as características do entorno da região.